Meu território sou eu.
Ainda que eu queira expandi-lo
E encontrar outros caminhos
Noutros corpos vizinhos,
Permaneço só,
Em mim.
O dia nasceu,
O sol se arrastou pelo piso da sala
Silenciosamente comeu o dia.
Antes do breu chegar, saímos.
Levei meu território para o campo aberto,
A sós ficamos ouvindo o eco das entranhas.
Nada faz sentido. Nada traz abrigo. Nada.
Nada mais me aflige. Finjo.
Abraço o silêncio e choro,
Enquanto os pássaros gorjeiam em coro.