Fui ferida várias vezes. E ainda me tocaiam por aí. Cheios de sorrisos e olhares de gentileza. Mesuras e etiqueta. Palavras gentis, cheias de educação. Convites ir-re- cu-sá-veis. Nada, de fato, para mim. Tudo é armadilha. Golpes certeiros. Navalha afiada: artifício de calar, ferir e matar. Querem me pôr uma máscara de flandres. Me silenciar. O problema é que eu me recuso a morrer. E mesmo sofrida, sigo cantando.