Primeiro dia do mês, dezembro. Dia de espalhar canela pela casa. Danna caminhava devagar pelos cômodos, soprando o pó translúcido. Apesar de ser cética sobre feitiços e mandingas, gostava do cheiro da especiaria espalhando-se pelo ar. Era tempo de Natal! Época em que a sorte precisava pousar, feito a canela, sobre seus ombros. Afinal, lidar com os dramas familiares e, todos os ajustes necessários para fazer fluir o Natal, a deixavam exausta, com vontade de dormir e só acordar depois dos festejos do ano novo. Mas, coincidência ou não, naquele dia, a sorte respingou em Danna. Primeiro, quando foi pagar uma conta e descobriu que já a havia pago antes e, pôde usar o dinheiro para comprar o presente de aniversário do sobrinho. Também lembrou- se da canela, quando cruzou a cidade e, todos sinais estavam verdes, como se afirmassem, "você está no rumo certo" . Também viu a sorte nas duas horas de sol essenciais para secar as roupas no varal. É. Para Danna, se não era a canela, certamente era a magia do Natal chegando.
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Adelaide Paula