DINGO BELL
Minha poesia morreu
Na porta do botequim
Ia tomar umas pingas
Pra afastar a tristeza
Na noite do Dingo Bell
Tomou uma bala perdida
Cheia de descrença na
Vida e foi parar lá no céu
E qual não foi seu espanto
Misto de dúvida e pranto
Quando no paraíso
Adentrou
Entre Maria e José
Deitado na manjedoura
O menino Jesus contemplou.
Adelaide Paula
Enviado por Adelaide Paula em 22/12/2017
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