PROSPERIDADE POR TODA PARTE
A prosperidade, onde ela estará?
Olhe em volta e logo verá,
Prosperidade por toda parte.
Um corpo saudável e sem dor
Pronto e preparado para o amor.
O sol que brilha lá fora,
A chuva fina, o frio, a neblina, aurora.
A natureza cheia de beleza e bondade
É a prosperidade por toda parte.
Os filhos, o marido, a família completa,
A esposa, o cachorro e o gato é só festa!
E para quem vive sozinho,
Que só o vizinho convém,
Não há por que se queixar
O silencio do seu cantinho é prosperidade também.
Uns pensam que prosperidade é dinheiro,
E por isso matam, roubam, corrompem como ninguém
Não sabem eles que não adianta ganhar o mundo inteiro
E perder moral, dignidade e o respeito que a vida contém.
Dinheiro é muito bom e melhor que dinheiro é o trabalhar
Levantar cedo, fazer sua parte para a sociedade melhorar.
Ouvir seu coração e seguir seu destino.
Colocar em prática sonhos, desejos sem medo ou desatino.
Poder viver e humano inteiro ser,
Na alegria de um nascimento, brindar a vida e seu encantamento.
Chorar a morte, sentir saudade e também valorizar esse momento.
Porque viver é nascer, mas também é morrer.
Dê graças a Deus por estar envelhecendo,
Pelas rugas, a flacidez, o cabelo branco aparecendo.
Isso é sinal que o tempo está deixando as marcas da idade,
Acredite: isso também é sinal de prosperidade!
Só envelheceu, quem sobreviveu,
Quem passou pelas lutas, sem esmorecer.
Quem não foi abortado, matado e cedo não morreu.
Por isso, mesmo incompleta, comemore a felicidade.
Pois não importa o tamanho, ela é presença da prosperidade.
Então, desamarre essa cara, pare de reclamar,
Procure tratamento e vá se tratar.
Porque na vida não haverá maior tormento,
Que passar a vida sem valorizar cada momento.
Sem gozar cada instante e gozar de verdade,
Toda a beleza contida na vida,
A verdadeira prosperidade!
Adelaide de Paula Santos em 19/02/2017, às 11:43.
P.S.: Às vezes, é preciso parar e reconhecer a prosperidade. É preciso enfrentar a queixa coletiva que insiste em dizer que tudo vai mal e que caminhamos para trás. Não, eu não serei mais um a bradar a infelicidade, a insatisfação. Quero ser a voz dissonante, divergente. A voz que brada aos ventos: GRATIDÃO!
Agora mesmo estou com uma enorme sensação de paz; meu cachorro sentiu dor toda a noite, mas agora está dormindo, tranquilo. É um momento, e é tão fugaz...
Adelaide Paula
Enviado por Adelaide Paula em 19/02/2017